quarta-feira, 6 de junho de 2012

Recuperações e Lesões em Esportes de Combate





















































  





ARTES MARCIAIS SÃO A CAUSA DE 12% DAS LESÕES NOS QUADRIS

Os brasileiros descobriram o MMA, abreviação de Mixed Martial Arts, um esporte que engloba todas as artes marciais e mistura modalidades de lutas em pé, como karatê e boxe, e no solo, como judô e jiu-jitsu. As artes marciais, de maneira geral, são muito praticadas em todo mundo e integram o programa dos Jogos Olímpicos. Mas, é importante destacar que tanto os atletas profissionais como os recreativos devem ter cuidado na execução dos golpes para não lesionar os quadris.

"As artes marciais requerem muitos movimentos rotacionais que dependem da estabilidade articular. Mais do que outras atividades físicas, exigem muita carga e sustentação, amplitude de movimento e elasticidade da articulação para realizar os golpes. São esportes com muita 'explosão', ou seja, muita aceleração e desaceleração na execução dos golpes", explica Dr. Marcelo G. Cavalheiro (CRM-SP 87147), ortopedista integrante do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da divisão de Artroscopia do Quadril na Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

Lesões

As mesmas lesões podem acometer atletas profissionais e praticantes recreativos, mas por motivos diferentes. "Estudos mostram a ocorrência de até 12% de lesões em praticantes de artes marciais. As lesões nos atletas recreativos, geralmente, ocorrem devido a um preparo físico insuficiente e por erro de técnicas. Nestes casos, a prevenção adequada às lesões é mais falha, deixando o praticante mais sujeito a uma intercorrência. Nos atletas profissionais, há maior exigência pela extensa carga de treinos. Isso pode favorecer a ocorrência de lesões, que são mais vinculadas à hipersolicitação, fadiga, realização de movimentos de alta complexidade e dificuldade", esclarece Dr. Marcelo.

Segundo o especialista, "as principais lesões são os estiramentos e as inflamações músculo-tendíneas (músculos e dos tendões). Com menor incidência, mas com importância pelas suas consequências, a síndrome do impacto femoroacetabular pode ocorrer quando não há um encaixe perfeito entre a cabeça do fêmur e a cavidade da bacia, o que pode resultar em lesões do labrum e da cartilagem e, a longo prazo, em artrose".

Tratamentos

Apenas um médico poderá diagnosticar a lesão e indicar o tratamento adequado. "Se for uma lesão músculo-tendínea, geralmente, não há necessidade de cirurgia. O conceito é somar medidas terapêuticas para auxiliar na cicatrização da estrutura lesada e para eliminar a inflamação local, evitando posições ou atividades que possam 'alimentar' a inflamação. Entre essas medidas, estão a imobilização ou o 'isolamento' da estrutura lesada, fisioterapia, meios físicos para analgesia, termoterapia, bandagens, medicações, manipulações, infiltrações locais, acupuntura, reabilitação e cinesioterapia (terapia do movimento). Em apenas alguns casos, como na lesão completa do tendão, o tratamento é cirúrgico", detalha o ortopedista.

De acordo com o Dr. Marcelo G. Cavalheiro, se for diagnosticada a síndrome do impacto femoroacetabular, normalmente, a indicação é cirúrgica. "São muitas variáveis a serem consideradas para definir o tipo de tratamento. Quando se opta pelo tratamento não cirúrgico, medidas são empregadas para administrar o problema, procurando deixar o paciente assintomático. No entanto, por se tratar de um problema biomecânico do quadril, a resolução definitiva se faz com cirurgia, com o objetivo de abordar diretamente a causa, ou seja, corrigir a estrutura anatômica responsável pela lesão", esclarece. Nesses casos, o procedimento mais adequado é a artroscopia do quadril, uma cirurgia minimamente invasiva, realizada com uma câmera, uma ótica de 4 mm, e outros instrumentos cirúrgicos finos e estreitos e acompanhada por meio de de um monitor de vídeo.

"Os objetivos do tratamento são tirar a dor, restaurar a função do quadril em sua plenitude, permitir que o atleta volte com total desempenho e desenvolva o seu potencial durante as competições, além de dar um prognóstico melhor para a articulação, evitando que o quadril progrida para uma degeneração, ou seja, para uma artrose", revela.

Recuperação

O ortopedista ressalta que tanto no tratamento cirúrgico, como no não cirúrgico, há a necessidade de "poupar" a região e, portanto, a prática do esporte é interrompida momentaneamente. "Nessa fase, exercícios e atividades físicas são executados para favorecer a reabilitação e para manter o condicionamento físico. No caso de realização da artroscopia de quadril, a alta hospitalar é no mesmo dia. O pós-operatório depende do tratamento e dos procedimentos que foram feitos durante a cirurgia", explica.

"Infelizmente, a reincidência de lesões músculo-tendíneas em atletas é comum. Isso se deve ao retorno precipitado ao esporte, ainda sem a cicatrização completa da lesão. No caso de tratamento do impacto femoroacetabular, a correção tende a ser definitiva após a cirurgia", comenta.

Prevenção

A prevenção das lesões é feita com treinamentos com orientação, técnica e equipamentos adequados; preparação física paralela, com fortalecimento, alongamento, equilíbrio muscular, propriocepção, postura, descanso adequado e respeito ao tempo da adaptação do corpo ao progresso dos treinos; e condições ideais de treinamento, como local, vestimenta, alimentação e hidratação. "A prevenção minimiza a incidência de lesões, mas não impede de ocorrer. Uma vez diagnosticada, o indicado é iniciar o tratamento o quanto antes para não permitir um agravamento do quadro e para possibilitar uma resolução mais rápida", finaliza o médico.

Autor: Dr. Marcelo G. Cavalheiro (CRM-SP 87147) é formado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP).





Na luta a lesão por entorse é bastante comum, então verifiquei que existe grande interesse por parte dos praticantes em relação a lesões esportivas, como preveni-las e tratá-las, então seguem informações e dicas para que a prática do esporte seja satisfatória e saudável.
Uma das lesões mais encontradas nos praticantes de esportes de contato é o entorse de joelho e tornozelo, articulações que suportam o peso do corpo e ao mesmo tempo servem de apoio para mudanças bruscas de direção no gesto esportivo (golpe, drible, ataque, taquear).
Em geral, o peso está apoiado sobre o joelho, com o pé preso ou aderido no piso, e o joelho é forçado para dentro, com lesão das estruturas internas (mediais), podendo haver um componente de rotação, o que agrava o quadro.
Dependendo da força e da continuidade do movimento, vários graus de lesão podem ser originados, desde apenas a lesão do ligamento colateral medial, uma estrutura periférica e que é a primeira a estabilizar este movimento, passando pelo menisco medial, uma estrutura já dentro da articulação até chegar no ligamento cruzado anterior, o eixo central da articulação e que, quando lesado, origina um inchaço importante do joelho que pode ser acompanhado de um estalo audível.
· Ligamento Colateral Medial: é uma estrutura fora da articulação e portanto, quando lesado, pode se regenerar pela cicatrização espontânea e fisioterapia, retornando o atleta à atividade após um período de 3 a 6 semanas, dependendo do grau de lesão do ligamento.
· Menisco Medial: já é uma lesão mais grave, que afeta uma estrutura dentro da articulação, levando a um derrame (inchaço da articulação), necessitando de uma avaliação mais criteriosa, muitas vezes complementada através de ressonância magnética do joelho, e que pode, dependendo da lesão, necessitar de uma artroscopia (pequena cirurgia) para o seu tratamento, com um tempo de retorno variando de 2 a 3 meses.
· Ligamento Cruzado Anterior: é uma lesão grave, que gera uma instabilidade do joelho em movimentos de rotação e mudança de direção, o que, em muitas situações exige o tratamento cirúrgico para a sua correção, reconstruindo o ligamento lesado com o uso de um enxerto vizinho (tendão patelar, tendão do semitendíneo, etc), afastando o atleta por mais de 6 meses de suas atividades.
Uma boa maneira de prevenir os traumas nas articulações é manter uma musculatura bem condicionada, forte e alongada e evitar praticar esportes em excessiva fadiga.


Na luta a lesão por entorse é bastante comum, então verifiquei que existe grande interesse por parte dos praticantes em relação a lesões esportivas, como preveni-las e tratá-las, então seguem informações e dicas para que a prática do esporte seja satisfatória e saudável.
Uma das lesões mais encontradas nos praticantes de esportes de contato é o entorse de joelho e tornozelo, articulações que suportam o peso do corpo e ao mesmo tempo servem de apoio para mudanças bruscas de direção no gesto esportivo (golpe, drible, ataque, taquear).
Em geral, o peso está apoiado sobre o joelho, com o pé preso ou aderido no piso, e o joelho é forçado para dentro, com lesão das estruturas internas (mediais), podendo haver um componente de rotação, o que agrava o quadro.
Dependendo da força e da continuidade do movimento, vários graus de lesão podem ser originados, desde apenas a lesão do ligamento colateral medial, uma estrutura periférica e que é a primeira a estabilizar este movimento, passando pelo menisco medial, uma estrutura já dentro da articulação até chegar no ligamento cruzado anterior, o eixo central da articulação e que, quando lesado, origina um inchaço importante do joelho que pode ser acompanhado de um estalo audível.
· Ligamento Colateral Medial: é uma estrutura fora da articulação e portanto, quando lesado, pode se regenerar pela cicatrização espontânea e fisioterapia, retornando o atleta à atividade após um período de 3 a 6 semanas, dependendo do grau de lesão do ligamento.
· Menisco Medial: já é uma lesão mais grave, que afeta uma estrutura dentro da articulação, levando a um derrame (inchaço da articulação), necessitando de uma avaliação mais criteriosa, muitas vezes complementada através de ressonância magnética do joelho, e que pode, dependendo da lesão, necessitar de uma artroscopia (pequena cirurgia) para o seu tratamento, com um tempo de retorno variando de 2 a 3 meses.
· Ligamento Cruzado Anterior: é uma lesão grave, que gera uma instabilidade do joelho em movimentos de rotação e mudança de direção, o que, em muitas situações exige o tratamento cirúrgico para a sua correção, reconstruindo o ligamento lesado com o uso de um enxerto vizinho (tendão patelar, tendão do semitendíneo, etc), afastando o atleta por mais de 6 meses de suas atividades.
Uma boa maneira de prevenir os traumas nas articulações é manter uma musculatura bem condicionada, forte e alongada e evitar praticar esportes em excessiva fadiga.







 Tratamentos de entorses de Punho

Nas entorses do punho mais ligeiras, o tratamento inicial deve seguir a regra de RICE:
Repousar a articulação.
Aplicar gelo na área lesada para reduzir o edema.
Comprimir o edema com uma bandagem elástica.
Elevação da área lesada.
O médico pode igualmente sugerir a administração de um medicamento anti-inflamatório não esteróide , como o ibuprofeno, para proporcionar o alívio da dor e diminuir o edema.
Nas distensões moderadas do punho, especialmente em atletas profissionais ou de competição, o punho pode ser imobilizado por meio de uma tala ou de um gesso ligeiro durante sete a dez dias. Se uma pessoa tiver sofrido uma lesão significativa do punho, irá necessitar de fisioterapia logo que os sintomas o permitam. Os atletas podem geralmente retomar a competição logo que os sintomas desapareçam, embora possa ser aconselhável proteger o punho lesado com uma tala de suporte. Quando uma entorse grave do punho causar uma instabilidade significativa da articulação, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.




Prevenção de Entorses de punho



Um entorse no punho é uma lesão dos seus ligamentos, as bandas firmes de tecido fibroso que ligam os ossos uns aos outros numa articulação. Embora a maior parte das pessoas considere o punho como uma única articulação entre o antebraço e a mão, o punho contém, na realidade, muitas articulações que ligam 15 ossos separados. Os ligamentos que ligam estes ossos podem sofrer ruptura na sequência de uma torção, flexão ou impacto extremos que forcem subitamente o punho a uma posição que exceda a sua amplitude de movimentos normal.
Existem três níveis de distensão:

Ligeira (Grau I) — Os ligamentos do punho são distendidos ou apresentam rupturas microscópicas.
Moderada (Grau II) — A lesão é mais grave e alguns ligamentos do punho podem apresentar uma ruptura parcial.
Distensões graves (Grau III) — Um ou mais ligamentos do punho apresentam uma ruptura completa ao nível do local onde normalmente se fixam aos ossos.


Aparelhos Utilizados em tratamentos de recuperações








Fisioterapia

A Fisioterapia pode ser definida como uma ciência aplicada à prevenção e tratamento da saúde por meio de recursos físicos. Sua aplicação necessita do entendimento das estruturas e funções do corpo humano. Ela estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios, entre outros, cinético-funcionais (da biomecânica e funcionalidade humana) decorrentes de alterações de órgãos e sistemas humanos. Além disso, a Fisioterapia estuda os efeitos benéficos dos recursos físicos como o movimento corporal, as irradiações e correntes eletromagnéticas, o ultrassom, entre outros recursos, sobre o organismo humano.

Cinesioterapia

Terapia pelo movimento. São procedimentos onde se usa o movimento com os músculos, articulações, ligamentos, tendões e estruturas do sistema nervoso central e periférico, que têm como objetivo recuperar a função dos mesmos. A reeducação postural é um princípio da cinesioterapia: tratar deformidades da coluna ou problemas de postura com exercícios de alongamento e de fortalecimento muscular. Um dos caminhos é o popularmente conhecido no Brasil como RPG, porém pouco difundido na Europa, aonde se prefere os termos Cadeias musculares de Mezière ou Cadeias diagonais de Busquet (oblíquas, transversas), entre outras.

Eletroterapia

Recurso que utiliza a eletricidade em inúmeros tratamentos e estimulação, como o TENS e o FES.
Fototerapia
Utiliza aparelhos geradores de luz em diversos tratamentos.
Mecanoterapia
Procedimento com aparelhos mecânicos para fortalecer, alongar, repotencializar a musculatura e reeducar movimentos comprometidos.

Massoterapia

Conjunto de abordagens terapêuticas visando a mobilização/manipulação de segmentos articulares, músculos, nervos e fáscias e trações segmentares e axiais. Os procedimentos manipulativos estimulam a dinâmica circulatória e a mobilidade dos tecidos e segmentos.

Termoterapia

A termoterapia é a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulta no aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos corporais estimulando a termorregulação corporal. É praticada principalmente por fisioterapeutas, já que estes são profissionais que utilizam recursos físicos e naturais para avaliar e tratar seus pacientes. O organismo humano é homeotérmico, ou seja, mantém sua temperatura entre certos limites fisiológicos. Para que a temperatura seja mantida dentro destes limites, ela é regulada através de mecanismos de aquecimento e resfriamento, activados pelo cérebro. Estes mecanismos quando activados aceleram o metabolismo basal e com isso a queima de calorias favorecendo assim o emagrecimento e a diminuição da gordura.

Hipertermoterapia

Hipertermoterapia significa terapia com calor. É a aplicação de qualquer substância que provoque o aumento da temperatura dos tecidos estimulando a termorregulação corporal. O sistema termostático utiliza três mecanismos importantes para reduzir o calor corporal quando há o aumento excessivo da temperatura:
Vasodilatação plena que consegue aumentar a transferência de calor para a pele até 8 vezes;
Transpiração e evaporação de água;
Aumento da trocas metabólicas favorecendo a absorção de cosméticos.
O calor provoca estímulo geral do metabolismo celular com aumento da síntese protéica e da actividade enzimática com modificações da permeabilidade da membrana celular. A hipertermoterapia é indicada para redução do peso, celulite, modelação do corpo e em tratamentos corporais que requeiram o uso de calor localizado (como redução de dor em musculopatias crônicas).

Crioterapia

Crioterapia é o termo usado para descrever a terapia utilizando o frio e a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulte em remoção do calor corporal, diminuindo, assim a temperatura dos tecidos. Ela abrange uma grande quantidade de técnicas específicas que utiliza o frio na forma líquida (água), sólida (gelo) e gasosa (gases) com o propósito terapêutico de retirar o calor do corpo induzindo a um estado de hipotermia para favorecer uma redução da taxa metabólica local e promover a diminuição das necessidades de oxigênio pelas células. Alguns autores consideram-na como uma forma de Hidroterapia. O mecanismo termostático adota, no frio, três mecanismos exatamente opostos ao da hipertermoterapia:
Vasoconstrição cutânea;
Diminuição da sudorese e aumento do tônus muscular, resultando em calafrios;
Diminuição das trocas metabólicas.
Os efeitos fisiológicos causados pelo uso da crioterapia são: anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, redução de hematomas e equimoses, melhora a amplitude de movimento, redução da inflamação em processos agudos e quebra do ciclo dor-espasmo-dor. A crioterapia é indicada para tratar flacidez de pele, reduzir edemas e hematomas pós-operatórios e aumentar a rigidez muscular.
















Referências:


http://entorses.chakalat.net/2012/04/o-que-ocorre-na-torcao-de-tornozelo-e.html
 matéria do programa "Bem-estar" na Rede Globo 
Esporte e Saúde - CDCC
www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_22/esportesaude.html




http://entorses.chakalat.net/2011/12/entorses-no-treinamento-de-esportes-de.html
http://desportiva.facafisioterapia.net/2012/05/artes-marciais-sao-causa-de-12-das.html


Fonte: IG Saúde
http://entorses.chakalat.net/2011/11/como-usar-gelo-em-uma-torcao-de.html
http://entorses.chakalat.net/2012/01/prevencao-de-entorses-de-punho.html



http://pt.wikipedia.org/wiki/Termoterapia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fisioterapia
http://www.sbot.org.br/portal/pdfs/Internet-Impacto-femoroacetabular.pdf